Dr. Tiago Prazeres
Pediatria - Alergologia
Consultas
- Consultas de Pediatria – Alergologia
Formação Académica e Profissional
- 2008-2012 e desde 2018 – Tutor de alunos da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e da Escola de Medicina da Universidade do Minho
- Desde 2011 – Médico Assistente em Pediatria Médica, inscrito no Colégio de Especialidade de Pediatria da Ordem dos Médicos
- 2006-2011 – Internato da Especialidade de Pediatria no Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE – Guimarães
- 2005 – Internato Geral no Hospital Amato Lusitano – Castelo Branco
- 2004 – Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Actividade Clínica
- Desde Abril/2018 – Coordenador do Serviço de Pediatria do Hospital Privado de Gaia
- Desde 2013 – Atividade assistencial em consultório no Gabinete Médico de Guimarães/Instituto Jenner Portugal
- Abril/2016 a Janeiro/2018 – Coordenador do Serviço de Pediatria do Hospital da Luz Guimarães
- Outubro/2011 a Março/2016 – Actividade assistencial no Centro da Criança e do Adolescente do Hospital CUF Porto
- Outubro/2011 a Dezembro/2012 – Actividade assistencial no Serviço de Pediatria do Hospital Privado de Guimarães, AMI
Membro da Sociedade Portuguesa de Pediatria
“Sou pediatra. Sou pai. Sou melhor pediatra desde que sou pai.
Mas sou, sobretudo, melhor pediatra por causa dos pais e das crianças com quem tenho tido o privilégio de contactar. De facto, o que torna a pediatria tão gratificante são os relacionamentos que construímos com as crianças e os pais e que todos os dias nos fazem sentir pequenos heróis. Este tipo de relação permite uma abordagem pessoal e individualizada, potencialmente poupando inúmeras horas de espera num serviço de urgência ou evitando uma análise sanguínea ou exame imagiológico “redundantes”. Com efeito, sabendo que uma mãe é meticulosa e confiável, podemos monitorizar de forma “menos invasiva” a evolução da doença, poupando tempo, dinheiro e ansiedade. A confiança é, pois, fundamental.
Costumo dizer aos pais que sou “chato” (mas rapidamente me demovem dessa conotação), isto porque os coloco a usar o estetoscópio e otoscópio, porque insisto em explicar como se instalou determinada doença, porque me demoro em considerações sobre o modo correcto de realizar os tratamentos prescritos… Mas um pediatra também deve ser um “educador” e sinto que os pais acabam por valorizar o conhecimento clínico básico que tento, de algum modo, ensinar.
Quem me conhece, já sabe: um sorriso nos lábios e muita vontade em ajudar. Acho que tenho uma das melhores profissões do mundo. Mas ser pediatra não é para todos. É preciso ter uma grande tolerância a gritos, choro e jactos de fluidos corporais ocasionais que surgem sem aviso prévio. É preciso saber lidar e trabalhar com as diferentes personalidades dos pais. É preciso saber ouvir e transmitir com clareza as nossas considerações. É preciso saber enganar o cansaço. Mas, às vezes, na rotina do dia-a-dia das coisas, é fácil esquecer que cada consulta conta, que cada momento de ensino pode fazer a diferença, que cada vacina pode prevenir uma possível morte.
No entanto, quando ouvimos o nosso nome, nos lábios inocentes, correr em direcção a nós para nos abraçar, sentimo-nos revigorados e lembramo-nos por que escolhemos estar ali… e no fim do dia, reorganizamos a nossa “mala de médico” para que tudo esteja pronto, novamente, para o que quer que apareça.”